sábado, 7 de fevereiro de 2009

Boeing F/A-18E/F Super Hornet



O F-18 em suas mais recentes versões é um dos três finalistas da concorrência que escolherá o novo caça da Força Aérea Brasileira

Historicamente, os programas de aviação tática têm apresentado sérias dificuldades para gerenciar limites de orçamento, cronogramas e especificações, mas o Boeing F/A-18-E/F Super Hornet mudou essas premissas. Todos os compromissos são respeitados e as regras de aquisição são seguidas com rígida disciplina.

Por meio de um gerenciamento de programa comprometido, um conceito abrangente de projeto para fabricação, redução de custos e excelência operacional, o programa tem demonstrado que sistemas vitais, modernos e complexos, podem ser fornecidos dentro do prazo.

O Super Hornet é um avião de aerodinâmica fantástica e com desempenho de sistemas de grande capacidade, que intrinsecamente inclui na entrega de cada aeronave, todas as funções que um avião tático pode realizar. Muito flexível, o F/A-18E/F tem demonstrado que a nova missão de ataque aéreo eletrônico (Airborne Electronic Attack) está sendo incorporada sem alterar as linhas da aeronave e sem sacrificar a flexibilidade de múltiplas funções.

Em termos práticos, o Super Hornet transcende as definições tradicionais de “geração”, redefinindo-a com o recurso interativo sempre crescente, oferecido ao cliente de forma pontual.

O programa Super Hornet antecipou seu cronograma de entregas original e, por meio de redução de custos e iniciativas de qualidade, diminuiu custos reais e agrega tecnologia e recursos com quase 10 anos à frente de outros sistemas.

O jato F/A-18E/F Super Hornet, que já foi testado em combate, apresenta a mais avançada capacidade multifunção disponível em uma aeronave de caça e ataque, superando quaisquer ameaças atuais ou futuras. O Super Hornet possue a capacidade, a flexibilidade e o desempenho necessários para modernizar a força aérea ou aeronaval de qualquer país.

Construído pela equipe industrial formada pela Boeing, Northrop Grumman, GE Aircraft Engines, Raytheon e mais de 1 800 fornecedores dos Estados Unidos, o Super Hornet é a mais avançada aeronave ideal para múltiplas missões durante as próximas décadas. A suíte de aviônica integrada e os mais modernos sistemas proporcionam a máxima interoperação e suporte a forças terrestres.

O Super Hornet entrou em combate em sua viagem inaugural, em 2002, e permanece comprometido com o combate global ao terrorismo. A sua alta disponibilidade atesta a confiabilidade do sistema de um sistema de apoio robusto e uma célula e motores confiáveis, com custos operacionais drasticamente reduzidos. Tudo isso comprova porque a Marinha dos Estados Unidos está substituindo aviões mais antigos, como os Grumman F-14 Tomcat, EA-6B Prowler, Lockheed S-3B Viking e Boeing F/A-18A/C com suas respectivas missões, pelas duas versões do Super Hornet em produção: o modelo E, monoposto e F biposto.
Ambos os aviões são totalmente multifunção e capazes de realizar praticamente qualquer missão dentro do envelope tático, incluindo superioridade aérea, ataque diurno/noturno com armas guiadas de precisão, escolta de caças, apoio aéreo, supressão de defesas inimigas – aéreas ou terrestres – ataque marítimo, reconhecimento, controle aéreo avançado e reabastecimento em vôo.

Com um total de 11 pontos duros, o Super Hornet pode ser carregado com uma extraordinária flexibilidade na sua carga útil, pois pode combinar uma grande variedade de armamento ar-ar e ar-superfície. Uma configuração típica para uma missão de ataque começa com um avançado pod de infravermelho para localização de alvos, um míssil AIM-120 AMRAAM, dois mísseis AIM-9 Sidewinder e um tanque extra de combustível. Isso deixa seis pontos duros subalares disponíveis para transportar uma ampla variedade de armas e outras cargas.

Um abrangente conceito de desenvolvimento de projeto – que inclui a instalação do radar AESA (Active Electronic Scanned Array) – oferece continuamente melhorias no que se refere à capacidade das missões. Outras melhorias recentemente incorporadas incluem um avançado ATFLIR , que é um localizador de alvos por infravermelho; um JHMCS, capacete com sistema de indicação conjunta; um MIDS, que é um sistema multifuncional de distribuição das informações e um avançado cockpit traseiro.

O Boeing F/A-18E/F possui excepcional manobrabilidade em combate, um ângulo de ataque ilimitado e, pela facilidade da sua pilotagem, o treinamento nele é rápido. Seu sistema de controle de vôo digital reconfigurável pode detectar danos ou a perda total de um controle de vôo. Tudo isso faz com que o Super Hornet deva permanecer em combate durante vários anos.

Dois possantes motores General Electric F414-GE-400 impulsionam o Super Hornet, produzindo um empuxo combinado de 196 kN (44 000 lbf). Leve, porém robusto, o F414 tem uma relação empuxo-peso de 9:1, uma das mais altas dentre os modernos motores de caças. O maior fluxo de ar para os motores é fornecido pelas grandes e características entradas de ar do Super Hornet, e um FADEC (Full Authority Digital Electronics Control) proporciona total resposta do motor em qualquer fase do vôo.

Os antecedentes

O primeiro Super Hornet de série foi entregue à marinha dos Estados Unidos em dezembro de 1998, mais de um mês antes do programado e, após completar a mais abrangente avaliação operacional na história da aviação naval norte-americana, o F/A-18E/F entrou em serviço operacional em novembro de 1999, com o programa obtendo um contrato para 211 aviões. O primeiro esquadrão operacional com essas aeronaves foi criado em junho 2001. O VFA-115 foi embarcado no porta-aviões USS Abraham Lincoln (CVN 72) em julho de 2002. O programa entregou o 300º F/A-18E/F à US Navy, em janeiro de 2007.

Desde o início, o programa tem se mantido dentro do cronograma e sem ultrapassar os custos e os limites de peso. A Boeing está produzindo atualmente mais 210 dessas aeronaves sob um segundo contrato de cinco anos com a Marinha norte-americana, a qual pretende adquirir pelo menos 460 Super Hornet até 2011.

Em 1999, a equipe do programa F/A-18 recebeu o prestigioso Troféu Collier, O prêmio reconhece as maiores conquistas nos campos da aeronáutica e da astronáutica nos EUA, sendo considerado o maior e a mais prezada honra aeronáutica do país. Também em 2005, a equipe ganhou o Prêmio de Excelência Aviation Week.

O primeiro cliente estrangeiro do Boeing F/A-18E/F Super Hornet foi a Austrália, que em maio de 2007 assinou um contrato para a aquisição de 24 dessas aeronaves. Em maio de 2007, o governo australiano assinou uma Carta de Intenção para aquisição de 24 F/A-18F Super Hornet, tornando-se assim o primeiro cliente estrangeiro dessa aeronave.

Até 1º de agosto de 2008, havia 19 esquadrões operando na US Navy, totalizando 367 Boeing F/A-18 Super Hornet, sendo 164 do modelo E e 203 do modelo F.Fonte: Avião Revue

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Boeing F/A-18E/F Super Hornet


O F-18 em suas mais recentes versões é um dos três finalistas da concorrência que escolherá o novo caça da Força Aérea Brasileira

Historicamente, os programas de aviação tática têm apresentado sérias dificuldades para gerenciar limites de orçamento, cronogramas e especificações, mas o Boeing F/A-18-E/F Super Hornet mudou essas premissas. Todos os compromissos são respeitados e as regras de aquisição são seguidas com rígida disciplina.

Por meio de um gerenciamento de programa comprometido, um conceito abrangente de projeto para fabricação, redução de custos e excelência operacional, o programa tem demonstrado que sistemas vitais, modernos e complexos, podem ser fornecidos dentro do prazo.

O Super Hornet é um avião de aerodinâmica fantástica e com desempenho de sistemas de grande capacidade, que intrinsecamente inclui na entrega de cada aeronave, todas as funções que um avião tático pode realizar. Muito flexível, o F/A-18E/F tem demonstrado que a nova missão de ataque aéreo eletrônico (Airborne Electronic Attack) está sendo incorporada sem alterar as linhas da aeronave e sem sacrificar a flexibilidade de múltiplas funções.

Em termos práticos, o Super Hornet transcende as definições tradicionais de “geração”, redefinindo-a com o recurso interativo sempre crescente, oferecido ao cliente de forma pontual.

O programa Super Hornet antecipou seu cronograma de entregas original e, por meio de redução de custos e iniciativas de qualidade, diminuiu custos reais e agrega tecnologia e recursos com quase 10 anos à frente de outros sistemas.

O jato F/A-18E/F Super Hornet, que já foi testado em combate, apresenta a mais avançada capacidade multifunção disponível em uma aeronave de caça e ataque, superando quaisquer ameaças atuais ou futuras. O Super Hornet possue a capacidade, a flexibilidade e o desempenho necessários para modernizar a força aérea ou aeronaval de qualquer país.

Construído pela equipe industrial formada pela Boeing, Northrop Grumman, GE Aircraft Engines, Raytheon e mais de 1 800 fornecedores dos Estados Unidos, o Super Hornet é a mais avançada aeronave ideal para múltiplas missões durante as próximas décadas. A suíte de aviônica integrada e os mais modernos sistemas proporcionam a máxima interoperação e suporte a forças terrestres.

O Super Hornet entrou em combate em sua viagem inaugural, em 2002, e permanece comprometido com o combate global ao terrorismo. A sua alta disponibilidade atesta a confiabilidade do sistema de um sistema de apoio robusto e uma célula e motores confiáveis, com custos operacionais drasticamente reduzidos. Tudo isso comprova porque a Marinha dos Estados Unidos está substituindo aviões mais antigos, como os Grumman F-14 Tomcat, EA-6B Prowler, Lockheed S-3B Viking e Boeing F/A-18A/C com suas respectivas missões, pelas duas versões do Super Hornet em produção: o modelo E, monoposto e F biposto. Ambos os aviões são totalmente multifunção e capazes de realizar praticamente qualquer missão dentro do envelope tático, incluindo superioridade aérea, ataque diurno/noturno com armas guiadas de precisão, escolta de caças, apoio aéreo, supressão de defesas inimigas – aéreas ou terrestres – ataque marítimo, reconhecimento, controle aéreo avançado e reabastecimento em vôo.

Com um total de 11 pontos duros, o Super Hornet pode ser carregado com uma extraordinária flexibilidade na sua carga útil, pois pode combinar uma grande variedade de armamento ar-ar e ar-superfície. Uma configuração típica para uma missão de ataque começa com um avançado pod de infravermelho para localização de alvos, um míssil AIM-120 AMRAAM, dois mísseis AIM-9 Sidewinder e um tanque extra de combustível. Isso deixa seis pontos duros subalares disponíveis para transportar uma ampla variedade de armas e outras cargas.

Um abrangente conceito de desenvolvimento de projeto – que inclui a instalação do radar AESA (Active Electronic Scanned Array) – oferece continuamente melhorias no que se refere à capacidade das missões. Outras melhorias recentemente incorporadas incluem um avançado ATFLIR , que é um localizador de alvos por infravermelho; um JHMCS, capacete com sistema de indicação conjunta; um MIDS, que é um sistema multifuncional de distribuição das informações e um avançado cockpit traseiro.

O Boeing F/A-18E/F possui excepcional manobrabilidade em combate, um ângulo de ataque ilimitado e, pela facilidade da sua pilotagem, o treinamento nele é rápido. Seu sistema de controle de vôo digital reconfigurável pode detectar danos ou a perda total de um controle de vôo. Tudo isso faz com que o Super Hornet deva permanecer em combate durante vários anos.

Dois possantes motores General Electric F414-GE-400 impulsionam o Super Hornet, produzindo um empuxo combinado de 196 kN (44 000 lbf). Leve, porém robusto, o F414 tem uma relação empuxo-peso de 9:1, uma das mais altas dentre os modernos motores de caças. O maior fluxo de ar para os motores é fornecido pelas grandes e características entradas de ar do Super Hornet, e um FADEC (Full Authority Digital Electronics Control) proporciona total resposta do motor em qualquer fase do vôo.

Os antecedentes

O primeiro Super Hornet de série foi entregue à marinha dos Estados Unidos em dezembro de 1998, mais de um mês antes do programado e, após completar a mais abrangente avaliação operacional na história da aviação naval norte-americana, o F/A-18E/F entrou em serviço operacional em novembro de 1999, com o programa obtendo um contrato para 211 aviões. O primeiro esquadrão operacional com essas aeronaves foi criado em junho 2001. O VFA-115 foi embarcado no porta-aviões USS Abraham Lincoln (CVN 72) em julho de 2002. O programa entregou o 300º F/A-18E/F à US Navy, em janeiro de 2007.

Desde o início, o programa tem se mantido dentro do cronograma e sem ultrapassar os custos e os limites de peso. A Boeing está produzindo atualmente mais 210 dessas aeronaves sob um segundo contrato de cinco anos com a Marinha norte-americana, a qual pretende adquirir pelo menos 460 Super Hornet até 2011.

Em 1999, a equipe do programa F/A-18 recebeu o prestigioso Troféu Collier, O prêmio reconhece as maiores conquistas nos campos da aeronáutica e da astronáutica nos EUA, sendo considerado o maior e a mais prezada honra aeronáutica do país. Também em 2005, a equipe ganhou o Prêmio de Excelência Aviation Week.

O primeiro cliente estrangeiro do Boeing F/A-18E/F Super Hornet foi a Austrália, que em maio de 2007 assinou um contrato para a aquisição de 24 dessas aeronaves. Em maio de 2007, o governo australiano assinou uma Carta de Intenção para aquisição de 24 F/A-18F Super Hornet, tornando-se assim o primeiro cliente estrangeiro dessa aeronave.

Até 1º de agosto de 2008, havia 19 esquadrões operando na US Navy, totalizando 367 Boeing F/A-18 Super Hornet, sendo 164 do modelo E e 203 do modelo F.